Camila Souza
do Agora
Acordos fechados entre sindicatos e empresas no primeiro semestre deste ano, devido ao agravamento da crise econômica, garantiram a manutenção de cerca de 46 mil empregos na indústria do Estado. No entanto, essas negociações envolveram redução da jornada de trabalho e do salário, licença remunerada, suspensão de alguns contratos e férias coletivas.
“O balanço desses acordos foi muito positivo, especialmente por ter mantido tantos empregos”, afirmou o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Jorge Carlos de Morais, o Arakém. Na capital, 25 mil empregos foram garantidos.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a demissão em massa foi substituída por mecanismos legais de preservação de emprego. Com os acordos aprovados pelos trabalhadores, 14 mil tiveram estabilidade.
Na região de Piracicaba, foram garantidos 7.000 empregos. “Depois que fechamos esses acordos, não houve mais demissões”, disse Vagner da Silveira, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba.