Após o fim das negociações entre Comissão e Empresa, acompanhada pelo Sindicato dos Metalúrgicos ficou definido o valor de R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais) que será pago a título de Participação nos Resultados Operacionais – PRÓ do ano de 2015.
Devido a crise nacional no setor automotivo, a Maxion que produz peças para as montadoras teve uma redução de 40% na produção e, para evitar uma demissão em massa,como ocorreu, colocando na rua 866 trabalhadores, o Sindicato dos Metalúrgicos buscou alternativas para que isso não ocorresse, porém os metalúrgicos não aceitaram a proposta levada para assembleia, causando assim as demissões e também o não pagamento do benefício.
Esse ano, a Maxion fará o pagamento único, no dia 27 de maio, no valor de R$ 1.600,00 como acordo.
Outros benefícios conquistados durante as reuniões de negociação foram: Estabilidade de emprego no período de 18/05 a 31/12/2015; Redução de Jornada e Salário na proporção de 10% de junho à dezembro/2015, já inclusas as horas referentes ao Carnaval; Isenção do pagamento de horas referentes aos dias 04/04, 20/04 e 02/05 previstas para o ano de 2016 e atendendo à solicitação do Sindicato, no mesmo período, será concedido um desconto adicional de 5% sobre o valor na aquisição de medicamentos com receita médica na farmácia da ABFNV;
Uma alternativa foi apresentada para os funcionários que tiverem interesse, podendo optar pela Redução das mensalidades da Credmaxion de junho à dezembro de 2015, na proporção de 80%; Suspensão das mensalidades dos empréstimos junto à Credmaxion de junho à outubro/15, com posterior refinanciamento dos contratos. Os interessados deverão procurar a Credmaxion de acordo com datas a serem divulgadas.
Já o Sindicato dos Metalúrgicos concederá a redução de 10% sobre o valor das contribuições mensais até dezembro de 2015.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Cruzeiro, Jumar Batista da Silva, esta foi a solução encontrada para que a empresa encerrasse as demissões: “Nossa maior preocupação é manter os postos de trabalho dos metalúrgicos. Se não tomássemos uma atitude a Maxion continuaria a demitir. Se os trabalhadores tivessem aceitado a proposta da assembleia, realizada em abril,não estaríamos passando por isso, e os 608 metalúrgicos demitidos estariam trabalhando, mas por opção deles não foi possível garantir o emprego”, destacou.
Por Fabíola Simões
Assessora de Imprensa