Os metalúrgicos de Goiânia voltaram ao trabalho após 17 dias em greve e a conquista de um aumento salarial de 7%.
Eles estavam desde fevereiro em negociação, até que o Simelgo (sindicato patronal) ofereceu um aumento considerado razoável pelo SindMetal.
Os trabalhadores da base do Sindicato dos Metalúrgicos de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Goianira, Guapó, Goianápolis, Nerópolis, Leopoldo de Bulhões e Inhumas, tiveram os salários congelados durante 15 meses, porque os empresários se recusavam a negociar.
Os representantes da categoria resolveram aceitar a proposta, que representa um aumento real de 18% acima da inflação acumulada no período de 12 meses (de 01/04/08 a 31/03/09), medida em 5,92% pelo INPC/IBGE.
Os trabalhadores tiveram assegurado o pagamento das diferenças salariais ocorridas desde a data-base (1º de abril) até o mês de junho, que serão incorporadas à remuneração no mês de julho, e pagos em agosto.
A greve começou no dia 17 de junho e durou 17 dias. Enquanto o Simelgo não apresentava contraproposta acima da inflação, 17 acordos foram firmados diretamente com as empresas do setor, garantindo aumentos que variam entre 8% e 10%.
Leonardo Abreu
Mobilização na Tok Leve
Por duas vezes, os patrões questionaram a legalidade da greve no Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, e pediram liminar de suspensão do movimento, mas foram derrotados. O SindMetal cumpriu todas as determinações da Lei de Greve, e o movimento foi considerado legal pela Justiça.
Para o presidente do SindMetal, Roberto Ferreira, a greve foi um sucesso. “A união e a mobilização foram fatores determinantes da vitória. Não conseguimos tudo o que queríamos, mas conquistamos muito do que precisávamos”, comemora.
Por: Assessoria de Comunicação do SindMetal-GO
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