Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Abuso de poder: opinião de Walter Horstmann

Enquanto se discute o fim do fator previdenciário e uma alternativa sobre desaposentação, para os aposentados que permanecem no mercado de trabalho, a classe política continua trabalhando somente para o seu próprio interesse. Sem dúvida, não vai ter recursos para pagar os direitos dos aposentados. “Esperamos que o movimento sindical se manifeste sobre esses abusos”, diz Walter Horstmann, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de TIMBÓ/SC.
walter@stimmmet.com.br. Veja só o que eles estão fazendo com o dinheiro do povo:

 


Matéria da Folha de S.Paulo
27 de junho de 2012


Câmara vai dar 30% de reajuste a salário de assessor comissionado

 

Em ano eleitoral, a verba de gabinete dos 513 deputados federais vai ser reajustada em 30%, saindo de R$ 60 mil e chegando a R$ 78 mil.

Com isso, cada parlamentar terá direito a R$ 18 mil a mais para pagar assessores comissionados. O impacto anual da medida é estimado em ao menos R$ 117 milhões.

O valor é acima do esperado pelos próprios parlamentares, que calculavam R$ 15 mil, conforme revelado pela Folha. A decisão foi anunciada ontem pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), aos líderes partidários e deve ser confirmada pela Mesa Diretora nos próximos dias.

Ontem, a Folha revelou que a presidente Dilma assinou decreto com crédito extraordinário de R$ 150 milhões para garantir o aumento nos próximos seis meses.

A verba de gabinete é utilizada para a contratação de, no máximo, 25 assessores, os “secretários parlamentares”.

São contratados sem concurso e podem atuar em Brasília ou nos redutos dos congressistas, sem controle de ponto. Seus salários, em valores líquidos, variam de R$ 664 a R$ 6,2 mil, mais auxílio-alimentação de R$ 741.

Serão beneficiados cerca de 10 mil servidores.

Segundo assessores da Câmara, não será alterado, ao menos por enquanto, o teto dos secretários. Para isso, seria necessário um projeto de lei modificando todas as faixas de remuneração, o que levaria mais tempo de análise.

Segundo Maia, as remunerações estavam congeladas havia quatro anos. Líderes do governo e da oposição apoiaram o reajuste”.