Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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A força histórica da Mulher

Depoimento de Elza Costa Pereira, Diretora-Financeira do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes

Foto de Jaélcio Santana

“Uma das páginas mais bonitas da História da Humanidade é com certeza a que retrata a luta pela emancipação da Mulher, pelo fim da discriminação, no combate à violência, por emprego, renda, inclusão social, cidadania, justiça e dignidade.

Neste sentido, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, é fundamental lembrarmos as pioneiras destas lutas, que decidiram lutar contra as desigualdades sociais e econômicas e contra as péssimas condições de trabalho a que as trabalhadoras estavam submetidas.

Muita coisa foi conquistada, as mulheres consolidaram um novo papel na sociedade, intensificaram sua independência financeira e têm presença cada vez maior no mercado de trabalho e, em nível global, na política. Vale lembrar as líderes que governam atualmente a Argentina, o Chile, a Índia, a Libéria (África), a Finlândia, a Irlanda, a Alemanha, Moçambique, Filipinas e as que têm, com muita coragem, colocado seus nomes para disputar os governos de outros países, inclusive no Brasil.

Ainda temos uma trajetória muito grande a percorrer. As mulheres continuam muito expostas a riscos e, em um cenário de crise, são as primeiras a perderem suas vagas no mercado de trabalho, juntamente com os negros e os jovens. Precisamos, portanto, continuar unidos(as) e mobilizados(as) para resolver as situações de intolerância e discriminação contra a mulher, sempre pensando em seu bem-estar e em busca de um novo patamar na História da Humanidade, onde não haja mais desigualdades.

Vale lembrar, neste dia e sempre, os direitos da mulher descritos pela Organização das Nações Unidas (ONU): Direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal, à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação, à liberdade de pensamento, à informação e à educação, à privacidade, à saúde, a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família, a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los, aos benefícios do progresso científico, à liberdade de reunião e participação política, a não ser submetida a torturas e maltrato”.