Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Negociações da Campanha Salarial 2009 em Catalão/GO

Foto de Luciana Ventura

Carlos Albino

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Funcionários da MMC

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Diretor do Sindicato dos Metalurgicos de SP, Eraldo Alcântara (Maloca)

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3º Presidente do Sindicato dos Metelúrgcios de SP, Eufrozino Pereira da Silva

Aconteceu no dia 6 de novembro a 1ª Rodada de Negociação da Convenção Coletiva da CMC na sede da Simelgo, em Goiânia. O objetivo do encontro foi definir a Data Base 2009. “Os trabalhadores já deveriam ter recebido o aumento no dia 1º de novembro, mas como ainda não foi fechado, fizemos essa reunião para chegar a um acordo”, informou o Secretário Geral do SIMECAT Thiago Cândido Ferreira. O impasse continua porque as empresas oferecem a inflação (4.17%) mais 1% de aumento real e a proposta do sindicato, aprovada pelos trabalhadores, é 4.13%. Vale lembrar que a rodada é valida para todas as empresas de Catalão, e cada uma delas, criou uma comissão especial para negociar a Campanha Salarial 2009 com o SIMECAT.

Assembléia 1

O SIMECAT realizou no dia 5 de novembro uma assembléia na porta da Mitsubishi visando informar os trabalhadores sobre a Campanha Salarial 2009. Outros assuntos também foram abordados como a marcha do trabalhador, em Brasília. O presidente do SIMECAT, Carlos Albino, convidou os companheiros a participarem do ato, que destacou principalmente a Campanha das 40 Horas. Durante a assembléia os trabalhadores ficaram sabendo em que pé está as negociações sobre a Data Base 2009. “O mais importante é a união dos trabalhadores. Os outros sindicatos só chegaram a um acordo porque houve paralisação, ou seja, os trabalhadores enfrentaram as montadoras”, anunciou Albino. 

Assembléia 2

Outra assembleia foi realizada na Mitsubishi no dia 13 de novembro com o objetivo de aprovar as reivindicações da Campanha Salarial 2009. Por unanimidade os trabalhadores consideraram o aumento total de 8,3%, o aumento da cesta básica para R$ 120 e o aumento do premio para R$ 1.000. “As negociações estão difíceis porque eles insistem em oferecer um aumento real de 1% mais inflação e ainda querem tirar a cesta básica”, reclamou Carlos Albino, presidente do SIMECAT.

O destaque desta assembleia foi a paralisação da empresa por duas horas. “Mais de 95% dos trabalhadores aderiram ao protesto de advertência”, disse. O acordo não se baseia apenas nas reivindicações citadas acima. O SIMECAT está decidido a implantar em Catalão a redução da jornada de trabalho. “Nós iremos paralisar a empresa se não houver negociações visando a mudança. A próxima reunião está marcada para o dia 19 de novembro e se não houver acordo entraremos em greve”, afirmou Albino.

Por Luciana Ventura
SIMECAT Goiás
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