Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Metalúrgicos param a produção


Amanda Mont´Alvão Veloso
do Agora

Os metalúrgicos do Estado continuam em campanha salarial nesta semana. Ontem, 8.000 empregados da General Motors de São José dos Campos (97 km de SP) e 4.000 montadores da Toyota e da Honda, em Campinas (93 km), fizeram paralisação. A GM deixou de produzir cerca de mil veículos como Corsa, S10, Meriva e Zafira, segundo o sindicato.

Além disso, 5.440 empregados de autopeças de São Bernardo do Campo, Diadema (Grande SP) e Taubaté (140 km da capital) pararam em protesto ao reajuste proposto pela indústria.

Novas manifestações deverão ocorrer nesta manhã nas fábricas Resil, Terbras e Isringhausem, em Diadema, e Proema, Mark Grundfos e Mahle Metal Leve, em São Bernardo. Segundo a FEM (federação dos metalúrgicos de SP), da CUT, os 13 sindicatos filiados decidirão os próximos atos nas fábricas.

Funcionários das montadoras pedem reajuste de 14,65%, sendo 8,53% de aumento real e o restante a inflação do período. Os fabricantes ofereceram 6,53% (2% de aumento real) e abono de R$ 1.500.

A oferta foi aprovada pelos 55 mil metalúrgicos da FEM. Mas os trabalhadores de São Caetano do Sul (Grande SP) rejeitaram a proposta.

O Sindipeças (sindicato dos fabricantes de autopeças) e o Sinfavea (sindicato das montadoras) não quiseram comentar as paralisações ontem.