Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Sindicalistas avaliam que luta pelas 40 horas obteve avanços


Foto de Edgar Marra

A redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução do salário, foi o principal tema na Câmara dos Deputados nesta terça, dia 25. Sindicalistas de todas as Centrais marcaram posição pró-40 horas; já os empresários rechaçam a fixação da nova jornada por meio de lei e sugerem uma eventual negociação setorial entre patrões e empregados.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região esteve no evento com uma comitiva de 35 pessoas, entre diretores, assessores e aposentados. O vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) comenta: “Valeu a pena viajar tantas horas de ônibus. Marcamos nossa posição. A redução da jornada cria dois milhões de empregos e amplia o tempo de lazer para o trabalhador”.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que participou do evento na Câmara, defendeu a redução da jornada. Para Lupi, a medida não provocará prejuízo às empresas – como alegam entidades patronais -, uma vez que a participação da massa salarial no custo do produto de uma empresa é de 22%. Lupi afirma: “A redução da jornada terá impacto de 1,99% no custo, que passaria para 23,99%”.

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