Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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ThyssenKrupp vê prejuízo maior em 2009, mas melhora à frente

Fonte: Reuters

Uma rápida reestruturação na ThyssenKrupp vai ajudar a empresa a suportar um fraco desempenho em 2009 e deixará a maior siderúrgica da Alemanha em boa forma em 2010, quando as condições econômicas devem melhorar junto com os resultados, afirmou o grupo nesta sexta-feira.

 

A companhia, maior produtora de aço inoxidável da Europa, informou que os setores automotivo, maquinário, naval e de construção, que dominam sua base de clientes, mostraram sinais de recuperação em junho, impulsionando a demanda por seus produtos.

 

Tanto a Alemanha como a França inesperadamente saíram da recessão no segundo trimestre, registrando um crescimento econômico de 0,3% no período, segundo dados oficiais divulgados na quinta-feira.

 

Contudo, a ThyssenKrupp alertou que ainda não vê uma recuperação sustentável e previu um prejuízo antes de impostos pior que o esperado no ano que encerra em setembro.

 

A Salzgitter , segunda maior siderúrgica da Alemanha, forneceu uma projeção pessimista na quinta-feira após resultados trimestrais mistos no exterior.

 

Líder do setor, a ArcelorMittal reiterou previsão para o segundo semestre, enquanto a Nippon Steel informou que pode cortar meta de desempenho anual.

 

Analistas consultados pela Reuters disseram que preveem que a ThyssenKrupp tenha prejuízo anual antes de impostos de 756 milhões de euros.

 

Às 9h17 (horário de Brasília), as ações da companhia alemã exibiam alta de 4,5%.

 

Prevendo melhores condições econômicas à frente, a ThyssenKrupp informou: “Olhando pra frente, (para o ano até setembro de 2010) …nós esperamos uma estabilização moderada nas vendas. Os efeitos da reestruturação e dos programas de corte de despesas devem melhorar os resultados.”

 

A empresa reduziu dívida líquida em 565 milhões de euros nos três meses encerrados em junho e informou que vai acelerar a redução em 1 bilhão de euros para cortar a divída líquida para entre 3,5 bilhões a 4 bilhões de euros até o final de setembro.

 

Mas analistas afirmam que continuam preocupados com a chance da empresa ter sua classificação de dívida reduzida para “junk”.