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Miguel Torres e Arakém recebem o apoio de Michel Temer às 40 horas semanais
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“Tanto no 11º Congresso dos Metalúrgicos quanto no 6º Congresso da Força Sindical, foi muito correta a decisão de o nosso movimento sindical intensificar a mobilização no Congresso Nacional pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução dos salários, para gerar emprego e mais qualidade de vida à classe trabalhadora”.
Esta afirmação é de Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical.
Miguel Torres participou, juntamente com o secretário-geral do Sindicato, Jorge Carlos de Morais, o Arakém, entre outros diretores do Sindicato, da vigília desta semana em defesa das 40 horas, que contou com visita aos gabinetes dos parlamentares em Brasília e distribuição de cartazes aos que declararam apoio à mudança.
Debate sobre as 40 horas será no dia 18 de agosto
A pressão surtiu efeito. A Câmara dos Deputados decidiu que vai promover comissão geral no próximo dia 18 de agosto, terça-feira, para discutir a Proposta de Emenda à Constituição 231/95, que reduz de 44 para 40 horas a carga horária máxima de trabalho por semana.
O debate foi acertado na quinta-feira (6 de agosto) durante reunião do presidente Michel Temer com representantes das centrais Força Sindical, CUT, NCST, CTB, CGTB e UGT.
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que o objetivo da reunião foi discutir um calendário para votação da proposta pelo Plenário. A intenção dos sindicalistas é viabilizar a votação da PEC na primeira ou na segunda semana de setembro.
Paulinho informou que as centrais sindicais vão iniciar nos próximos dias uma série de ações para pressionar a Câmara a aprovar a proposta. Ele adiantou que, no dia 14 de agosto, as centrais vão promover manifestações em todas as capitais pela aprovação da PEC. As ações ainda incluirão reuniões com líderes para negociar apoio das bancadas para a inclusão da matéria na pauta do Plenário.
Paulinho calcula que já tem o apoio de 90% dos líderes para a inclusão da PEC na pauta, mas admite que o mérito da proposta será decidido no voto. Ele acredita, no entanto, que o calendário eleitoral pode ajudar na aprovação da matéria. “No ano que vem há eleição, e os deputados precisarão do apoio dos trabalhadores”, disse.
Por Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes com informações de Georgia Moraes /Rádio Câmara (Reportagem) e Edição de Paulo Cesar Santos (Agência Câmara).
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