Foto: Jaélcio Santana
Esta mobilização nacional foi decidida pelas centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Intersindical, Nova Central e CSP/Conlutas em reunião realizada na quarta-feira, 11/7, na sede do Dieese, em São Paulo.
O “Dia Nacional de Luta” será de paralisações nos locais de trabalho/fábricas e atos de protesto nos Estados. Em São Paulo, a grande manifestação será às 10 horas, em frente à sede da Fiesp, na Avenida Paulista, 1.313.
“O desemprego já atinge mais de 13 milhões de pessoas, muitas no desalento, sem esperança numa mudança positiva no País. As empresas estão fechando e cada vez mais trabalhadores estão ficando sem direitos, principalmente por causa da lei da reforma trabalhista, que é selvagem e desumana”, afirma Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.
Em 2016, o número de subocupados no País era de 4,8 milhões de trabalhadores. Em 2018 este número ultrapassa a casa dos 26 milhões de pessoas.
Para João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, é importante esta mobilização com protestos e paralisações. “O País precisa gerar empregos e avançar. Por isto, o 10 de Agosto será o dia em que a classe trabalhadora, o movimento sindical e a sociedade brasileira darão um ‘basta’ aos retrocessos”.