Vera do PSTU conversa com metalúrgicos de São Paulo e apresenta um programa socialista para o Brasil

Eleições 2018

15 jun 2018

Eleições 2018

Fotos: Jaélcio Santana

Zé Maria, Rodrigo, Vera e Miguel

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo realizou mais um debate da categoria com os pré-candidatos a presidente da República. Nesta sexta, 15 de junho de 2016, foi com a pré-candidata Vera Lúcia do PSTU, que apresentou um projeto socialista contra a crise no Brasil, “que liberte o País da dominação do imperialismo, ponha fim à grande propriedade capitalista e melhore a vida do povo e da classe trabalhadora”.

Para Vera, a saída é termos um plano de obras públicas para gerar empregos com reforma, construção e manutenção de hospitais, creches, escolas e unidades de saúde, uma reforma agrária que acabe com os latifúndios e a estatização total de bancos, dos serviços públicos de saúde, da educação e de empresas estratégicas como, por exemplo, a Petrobras.

“O PSTU fez uma opção pela classe trabalhadora”, diz Vera, que defende a anulação da reforma trabalhista, da terceirização e das mudanças previdenciárias anteriores que foram prejudiciais ao sistema previdenciário e às aposentadorias dos brasileiros. Ela também é contra a atual reforma governista da Previdência, que só não foi levada à votação em razão da pressão popular.

Miguel Torres, presidente do Sindicato, CNTM e Força Sindical, disse que este ano eleitoral é decisivo para o futuro do País e que temos de estar preparados para escolher quem vamos eleger. “Temos uma política econômica que a cada dia aprofunda a crise, uma crise que também é ética, e o que vemos para o trabalhador é a desilusão. Não podemos baixar a cabeça, temos que ter capacidade de debater o País e, se somos maioria, temos condições de mudar este País com o nosso voto. Estamos fazendo este debate para isto e levar as propostas dos candidatos para os trabalhadores”.

O secretário-geral do Sindicato, Jorge Carlos de Morais, o Arakém, coordenou o debate e disse que “é importante ouvir os pré-candidatos para saber o que eles propõem e encaminhar as reivindicações da classe trabalhadora”.

Rodrigo Morais, diretor do Sindicato e coordenador do departamento da juventude, lembrou os 100 anos da primeira greve geral no Brasil e da Revolução Russa, fatos históricos ocorridos em 1917, e disse que a população brasileira “pode e merece ter um País diferente, próspero, desenvolvido e justo para todos”.

Presidente Nacional do PSTU, Zé Maria disse que o partido não faz promessas. “Convidamos todos os trabalhadores e trabalhadoras a construir uma alternativa que implique em profundas mudanças no Brasil”.