A governadora, a juíza e a delegada do caso que envolveu uma adolescente de 15 anos de idade, na cidade de Abaetetuba, no Pará, cometeram uma afronta contra o Estatuto da Criança e do Adolescente, na medida em que uma menor de idade é colocada irresponsavelmente em uma cela com 20 facínoras onde foi submetida a todo tipo de violência sexual.
O que se estranha é que no meio penitenciário existe um código de conduta que não permite o abuso de crianças. E quando o código é quebrado, vigora a lei de Talião, ou seja, olho por olho, dente por dente. Os marginais devem ser severamente punidos por tal ato.
Os erros cometidos pela menor poderiam ser corrigidos facilmente nas instituições que orientam e cuidam dos menores infratores. Não devemos esquecer que ela é filha de um trabalhador que se encontra desempregado, como uma parcela do povo brasileiro.
Por todas estas razões é que o pronunciamento da juíza Denise Frossard na rádio Jovem Pan ganha uma importância maior, ou seja, ela disse que a juíza e a delegada deveriam ser colocadas na mesma cela para experimentar de seu próprio veneno. Assim como deve-se responsabilizar a governadora Ana Júlia exigindo a demissão sumária de todos os responsáveis pelo ato bárbaro que cometeram contra a menor.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos espera que toda a Nação brasileira nunca perca a capacidade da indignação e se manifeste exigindo a punição dos responsáveis.
