Na sequência dos entendimentos que as centrais sindicais, federações e sindicatos de trabalhadores e as federações de sindicatos empresariais têm promovido desde o ano passado no sentido de analisar a crise internacional e os seus efeitos negativos no Brasil, sempre objetivando oferecer sugestões capazes de manter o nível de emprego no País, as entidades que assinam este documento estabelecem um histórico entendimento com foco em quatro pontos principais:
1 – Que seja acelerada a queda na taxa básica de juros (Selic), alcançando, o quanto antes, um patamar de 8% ao ano, (aproximadamente 3% de juros reais);
2 – Que as reuniões do COPOM, do Banco Central (BC), destinadas a debater e determinar a Selic, sejam a cada 15 dias – enquanto perdurar a crise;
3 – Que sejam reduzidos drasticamente os spreads bancários, em especial os dos bancos estatais que, hoje, estão entre os mais altos praticados no País;
4 – Que seja ampliado o número de integrantes do Conselho Monetário Nacional (CMN), de três para sete membros, abrindo o órgão à participação de outras áreas do Governo, da área acadêmica e das forças produtivas.
A sociedade brasileira espera do Governo medidas práticas e imediatas para combater a crise, evitando a ampliação de suas consequências sobre o nosso País. Precisamos impedir o desemprego e defender o futuro do Brasil.
São Paulo, 26 de janeiro de 2009
Força Sindical
Paulo Pereira da Silva (Paulinho) – Presidente
Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – CGTB
Antonio Fernandes dos Santos Neto – Presidente
Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil – CTB
Wagner Gomes – Presidente
Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – FAESP
Fabio Meirelles – Presidente
Federação do Comércio do Estado de São Paulo – FECOMERCIO
Abram Szajman – Presidente
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP
Paulo Skaf – Presidente
Nova Central Sindical de Trabalhadores
José Calixto – Presidente
União Geral dos Trabalhadores
Ricardo Patah – Presidente