O presidente da CNTM e da Força Sindical, Miguel Torres, e o governador Pezão (RJ) discutiram a questão das demissões de três mil trabalhadores anunciadas pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e a redução de contratos das empresas terceirizadas, em razão da queda nas vendas do aço no mercado interno, provocada pela crise econômica.
![](http://cntm.org.br/wp-content/uploads/2017/05/C52D65B2-DA87-472C-9297-865DFEA4A0EF_REUN6.jpg)
![](http://cntm.org.br/wp-content/uploads/2017/05/30914A12-3F6E-49CB-8A63-753588367D36_dois.jpg)
A reunião com o governador foi nesta segunda-feira, 11 de janeiro, às 11 horas, no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro.
O presidente da estadual Força Sindical-RJ, presidente da Federação dos Metalúrgicos do RJ e diretor de finanças da CNTM, Francisco Dal Prá, e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense (Volta Redonda/RJ), Silvio Campos, também estiveram presentes à reunião.
Miguel Torres disse que as demissões anunciadas pela CSN podem gerar um caos em Volta Redonda e região, tanto para a classe trabalhadora quanto para a economia local. “Solicitamos ao governador que interceda junto à empresa para que ela evite medidas extremas e não demita, mas procure alternativas como o PPE, Programa de Proteção ao Emprego, ou o lay-off, entre outras ferramentas para combater a crise”, disse Miguel Torres.
Segundo ele, outras grandes empresas já fecharam acordos deste tipo, evitando as demissões. “O governador Pezão afirmou que irá falar com a presidente Dilma sobre este problema na CSN e sobre o setor do aço no País, que é um setor estratégico que necessita de proteção contra a crise”, diz Miguel Torres.
Clique aqui e veja entrevista coletiva de Miguel Torres