“A retração da atividade industrial é uma realidade inquestionável, e a explicação para o fato é, além de preocupante, simples: a política econômica que o governo vem, há tempos, adotando.
A inflação alta afeta o poder de compra das famílias, intensificando o endividamento das pessoas que, por sua vez, pagam mais pelo crédito em função do aumento dos juros. Com o baixo consumo, os estoques do comércio aumentam, os lojistas reduzem seus pedidos e os fabricantes cortam a produção e os empregos. Um círculo vicioso!
Para combater a desindustrialização – redução ou eliminação da capacidade industrial ou atividade das empresas –, as principais Centrais Sindicais brasileiras estão empenhadas em enfrentar a crise defendendo a manutenção dos empregos e a saúde financeira da indústria.
Um ato entre as Centrais, visando o enfrentamento à crise, o estímulo aos investimentos e a retomada do crescimento econômico, está marcado para o próximo dia 3, em São Paulo, e para o dia 8, no Rio de Janeiro.
A indústria nacional, e o emprego de milhares de brasileiros, não podem ficar à mercê dos desacertos do governo, com a falta de investimentos no parque industrial, com o excesso de burocracia, com a abundância de impostos e a falta de competitividade com os produtos importados.
Nosso esforço é por um Brasil melhor!”.
Miguel Torres
Presidente da CNTM e Força Sindical