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A General Motors, a maior montadora dos EUA, disse que demitirá mais 1.900 funcionários das suas fábricas na América do Norte, dias depois de anunciar que, sem a ajuda governamental, poderá não ter a liquidez necessária para continuar operando no ano que vem. Na sexta-feira, a empresa já havia anunciado o corte de outros 3.600 postos de trabalho.
De acordo com um porta-voz da companhia, os novos cortes começarão a ser efetuados no primeiro trimestre do ano que vem em fábricas de motores, transmissão e estampas, visando reduzir gastos em um momento de recrudescimento da crise financeira. Ele não disse quais unidades serão afetadas, mas afirmou que nenhuma fábrica será fechada.
A GM disse que perdeu US$ 4,2 bilhões (excluindo ganhos extraordinários) de julho a setembro e que “queimou” US$ 6,9 bilhões do seu caixa no trimestre pela “desaceleração da demanda por veículos combinada com a crise de crédito, especialmente na América do Norte e na Europa”.
A situação é tão dramática que ela já nem descarta um pedido de concordata e suspendeu as negociações de fusão com a Chrysler.
Na Europa, a Opel, subsidiária da General Motors, pediu ajuda ao governo alemão para superar a atual crise, afirmou o jornal “Frankfurter Allgemeine”, informação confirmada pela chancelaria, que disse que o auxílio será “examinado em detalhes.
O programa de ajuda chega a 40 bilhões de euros, de acordo com o jornal.
Com a Associated Press