Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Encontro em Minas debate direitos dos trabalhadores da Thyssenkrupp

Foi realizado nos dias 25 e 26 de março de 2015, em Contagem/MG, o 9º Encontro da Rede Nacional de Trabalhadores da Thyssenkrupp no Brasil, com presença de dirigentes metalúrgicos de SP, MG, PR, RS e DF, para troca de informações sobre as ações em defesa dos metalúrgicos nas diversas plantas da multinacional no Brasil.

Na abertura do encontro, o técnico do Dieese (subseção CNTM) Roberto Anacleto fez uma apresentação sobre a conjuntura econômica e os demonstrativos contábeis e financeiros da Thyssenkrupp, que é uma multinacional alemã que atua em diversas áreas do setor metalúrgico e emprega mais 150 mil trabalhadores em cerca de 80 países.

Depois os participantes visitaram a linha de produção da planta de Ibireté/MG.

Já no dia 26, após a apresentação do grupo feita pelo diretor de Recursos Humanos da Thyssenkrupp, Adilson Sigarini, os dirigentes metalúrgicos solicitaram informações sobre a postura da empresa diante de temas considerados como prioritários pela Rede, encaminhando uma pauta de reivindicações e uma proposta de reconhecimento da rede sindical nacional.

Sigarini apresentou o Acordo Internacional assinado em 16 de março pela ThyssenKrupp com a IndustriALL Global Union (Federação internacional que congrega trabalhadores metalúrgicos, químicos e têxteis de todo o mundo). O Acordo visa proteger e promover os direitos dos trabalhadores em todas as unidades da Thyssenkrupp.

Confira:

• A igualdade de oportunidades e de tratamento.

• A jornada máxima de trabalho está em conformidade com as diretrizes da legislação pertinente, de convenções coletivas, ou qualquer outro acordo foi estabelecido no país.

• Todos os empregados têm direito de receber uma remuneração justa.

• A saúde e segurança dos funcionários é uma questão fundamental, que determina que a ThyssenKrupp cumpra as leis locais a respeito de um ambiente de trabalho seguro e higiênico.

• Todos os funcionários têm o direito de formar sindicatos e entidades representativas de trabalhadores e participar na negociação coletiva.

• Fica proibido o trabalho infantil.

Fontes: Roberto Anacleto (Dieese/CNTM) e CNM