Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Movimento Sindical

Protesto com sardinhada pede negociação já

Jaélcio Santana

Dirigentes metalúrgicos de São Paulo e Guarulhos reforçaram o protesto da Força Sindical, nesta terça-feira, 11 de março, em frente ao Banco do Brasil, na Avenida Paulista, São Paulo. O ato cobrou do governo a abertura de negociações sobre a Pauta Trabalhista, a correção da tabela do Imposto de Renda e a manutenção da política de valorização do salário mínimo.

O protesto contou com 300 manifestantes e uma sardinhada, em referência ao “banquete” que o Ministro Mantega terá com os empresários, além de abacaxis simbolizando os problemas que estas reuniões costumam deixar para a classe trabalhadora.

“O governo tem tido muitos encontros com os empresários e desprezado o movimento sindical”, diz Juruna, secretário-geral da Força Sindical.

Os manifestantes aproveitaram para divulgar a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora que será realizada em São Paulo no dia 9 de abril, da Praça da Sé até a Avenida Paulista, em defesa da Pauta Trabalhista.

“Os trabalhadores também são o setor produtivo. Não tem cabimento este desprezo do governo às nossas reivindicações”, critica Miguel Torres, presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, José Pereira dos Santos, rechaça ataques ao salário mínimo. “A política de recomposição do mínimo é o maior programa de inclusão social do Brasil. Tem dado certo. Deve ser mantido”.

Por Val Gomes (Redação CNTM) e João Franzin (Agência Sindical)

Cláudio Omena

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