As centrais sindicais – Força Sindical, CUT, CTB, Nova Central e UGT – farão a 7ª Marcha a Brasília, no dia 6 de março para sensibilizar o governo federal e os parlamentares a negociarem a pauta trabalhista, com 12 itens, como fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho para 40 horas e política de valorização dos aposentados.
As entidades convocam trabalhadores de sindicatos associados de diversas categorias de diferentes regiões do País. Muitos viajarão até três dias para participarem da manifestação. “Nossa intenção é mostrar ao governo a pauta trabalhista e a importância do desenvolvimento econômico com distribuição de renda”, disse Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical e deputado federal pelo PDT-SP.
“Este é um momento importante para o movimento sindical brasileiro e os trabalhadores. Há uma forte ameaça contra os direitos trabalhistas, o empresariado está se unindo e o governo federal não senta mais à mesa com as entidades sindicais para discutir suas propostas. Vamos mostrar a força do trabalhador brasileiro”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, CNTM e vice-presidente da Força Sindical.
A Marcha para Brasília já foi realizada seis vezes. As primeiras foram feitas à pé e os sindicalistas reivindicavam aumento real para o salário mínimo. A última foi em 2009. Os trabalhadores vão se concentrar no dia 6 em frente o Estádio Mané Garrincha e caminharão até o Congresso Nacional, onde farão um ato. Ao longo do percurso serão instalados banheiros químicos e distribuída água.
“Decidimos retomar a Marcha e a Força Sindical deve levar cerca de 15 mil trabalhadores”, disse João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Central.
“As mulheres vão usar bonés lilás escrito “Igualdade e Oportunidade” porque vão abrir as comemorações do Dia Internacional da Mulher durante a Marcha. A data do Dia da Mulher é 8 de março, mas as trabalhadoras fazem o Março Mulher, ou seja, com comemorações durante todo o mês”, declarou Maria Auxiliadora dos Santos, secretária nacional da Mulher da Força Sindical.
A pauta trabalhista é a seguinte: