Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Para sindicalistas, Copom poderia ter sido mais ´ousado´

Por Valor Econômico

O corte de 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic), para 8% ao ano, definido nesta quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, incentiva a melhoria da economia, embora pudesse ter sido mais “ousada”, segundo avaliação de Miguel Eduardo Torres, presidente em exercício da Força Sindical.

Para o sindicalista, a queda da taxa “serve de alento para a fraqueza industrial que o país vivencia, uma vez que vem demonstrando dificuldades em apresentar sinais consistentes de crescimento”, afirmou em nota.

Para Torres, a política de redução dos juros deve ser mantida para “combater a especulação, que nada mais é do que um mecanismo nefasto que inibe a produção, o consumo e a geração de postos de trabalho”.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também fez uma avaliação positiva do corte, mas destacou que “é preciso ousar e reduzir ainda mais a Selic, buscando aproximá-la dos níveis internacionais”.

O presidente da confederação, Carlos Cordeiro, afirmou em nota que, além de reduzir os juros é fundamental pressionar os bancos públicos e privados a baixar as taxas de juros, o spread e as tarifas, “a fim de estimular a economia para alavancar o crescimento e fomentar o desenvolvimento”.