Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Grupo da Câmara aprova fórmula alternativa ao fator

Líderes protocolam nesta quarta-feira (25) requerimento de urgência urgentíssima para a votação no Plenário

O Grupo de Trabalho, composto de parlamentares, trabalhadores e empresários da Câmara de Negociação sobre Desenvolvimento Econômico Social, da Câmara dos Deputados, aprovou hoje (dia 25) proposta para substituir o fator previdenciário, índice aplicado nas aposentadorias por tempo de contribuição. O novo texto estabelece os fatores 85 para mulheres e 95 para homens (soma do tempo de contribuição do trabalhador com a idade).

Para que a tramitação da proposta seja rápida na Câmara dos Deputados, os deputados Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho da Força, Ademir Camilo (PSD), e Arnaldo Faria de Sá (PTB), apresentarão ao Plenário um requerimento pedindo urgência urgentíssima para ser apreciado ainda hoje (dia 25) pelo Plenário. Vale destacar que o requerimento tem apoio de diversos líderes partidários.

“Demos importante passo para acabar com o fator previdenciário que tanto prejudica os trabalhadores. Vamos sensibilizar os parlamentares sobre a necessidade de avançarmos nestas propostas e contribuir com uma sociedade mais justa”, afirma o presidente da Forca Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.

Além de acabar com fator previdenciário, o novo texto garante o pagamento da previdência, pela empresa, quando o trabalhador for dispensado e estiver há 12 meses da aposentadoria. Outra mudança refere-se ao congelamento da tábua de expectativa de vida, quando ocorrer 35 anos de contribuição para o homem e 30 para mulher, disse João Batista Inocentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados.

Segundo Inocentini, “também haverá mudança no congelamento do Redutor, quando o trabalhador completar 35 anos  (homem), e 30 anos (mulher) de contribuição, e quando  a soma de idade não atingir 85 ou 95 a pessoa poderá aposentar  com redutor de  2% por ano. Caso ela completa 85 ou 95 , e quer continuar trabalhando, terá um acréscimo de 2% com limite de 20% a mais daquilo que ele tenho direito”. 

O Grupo de Trabalho tem 12 parlamentares; seis representam os trabalhadores, seis as entidades patronais.