Eduardo Metroviche
Carlos Aparício Clemente (vice-presidente do Sindicato) diante do superintendente adjunto do Trabalho e Emprego de São Paulo, Makoto Sato
O déficit de auditores fiscais na Gerência Regional do Trabalho de Osasco levou o movimento sindical da região à porta da Superintendência Regional do Trabalho, no centro de São Paulo, nesta quinta-feira, 1º, para protestar contra a precarização do órgão, que tem acarretado prejuízos à saúde dos trabalhadores.
A manifestação aconteceu desde a estação de trem de Osasco até a sede da Superintendência. Placas diziam a “morte passeia nos locais de trabalho”, “por mais saúde e segurança”. Atores maquiados como zumbis simbolizavam a morte e o sofrimento provocado pelos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
Os manifestantes entregaram uma carta ao superintendente adjunto do Trabalho e Emprego de São Paulo, Makoto Sato, na qual denunciam a situação do órgão, que conta com apenas onze auditores. Segundo estudo feito pela Superintendência, em 2009, o número ideal de fiscais era de um para cada 20 mil membros da População Economicamente Ativa (PEA).
Tal situação fragiliza as condições de saúde e segurança em que trabalham os trabalhadores da região, que computa anualmente 10 mil acidentes de trabalho nos 15 municípios sob jurisdição da Gerência.
Outro agravante é a possibilidade da Gerência ser despejada do prédio que ocupa em Osasco.
Diante de tudo isso, Sato se comprometeu em encaminhar o documento ao Ministério do Trabalho. “Vamos encaminhar o documento as autoridades competentes. Concordo inteiramente com a manifestação de vocês. Estamos desde o ano passado tentando resolver este problema”.
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