Foto Paulo Segura
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As centrais sindicais e os movimentos sociais continuam mobilizados nas ações da Jornada de Lutas dos Trabalhadores em defesa da Agenda Unitária da Classe Trabalhadora.
A presidenta da CNTM, Mônica Veloso, disse que “a sociedade tomará consciência e reconhecerá que as reivindicações da classe trabalhadora, do movimento sindical e do movimento social beneficiam a igualdade e o desenvolvimento do País”.
“Nosso objetivo é intensificar a luta por direitos, pela redução da jornada para 40 horas semanais, sem redução salarial, para gerar emprego e mais qualidade de vida, e por ganho real de salário. E a única maneira de sensibilizar a sociedade e o Congresso Nacional é colocar o povo nas ruas para que todos conheçam as propostas dos trabalhadores por um País melhor”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical.
“Devemos lutar para que nossas reivindicações sejam atendidas”, disse o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical.
“É preciso lutar pela redução da jornada de trabalho porque é uma demanda histórica dos trabalhadores e representa, sobretudo, um novo marco civilizatório para a sociedade brasileira”, avalia o presidente da Força-RJ, Francisco Dal Prá, secretário-geral da CNTM.
“Não vamos abrir mão de nossas bandeiras e se preciso for vamos promover greves”, promete Juruna, secretário-geral da Força Sindical, ao lembrar que dia 3 de agosto está marcada uma grande manifestação na avenida Paulista para pressionar governo e patrões a aceitarem as bandeiras de luta.
Agenda Unitária da Classe Trabalhadora contempla os seguintes itens:
- Jornada de trabalho de 40 horas sem redução de salários.
- Fim do Fator Previdenciário.
- Nova legislação para a terceirização.
- Regulamentação da Convenção 151 da OIT, que garante a negociação coletiva para os servidores públicos.
- Ratificação da Convenção 158 da OIT, contra as demissões imotivadas.
- Mudança na política econômica do governo: com redução dos juros, desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno.
- Reformas agrária e urbana.
- 10% do PIB para a Educação.
- Salário igual para trabalho igual e combate a todas as formas de discriminação e violência.
- Pela soberania nacional e autodeterminação dos povos.
Manifestações:
6 de julho: mobilização na região Centro-Oeste. já realizada
14 de julho: mobilização na região Norte. já realizada
21 de julho: mobilização na região Nordeste. já realizada
28 de julho: mobilização na região Sul. já realizada
3 de agosto: mobilização na região Sudeste.
Em São Paulo, no dia 3 de agosto, a expectativa é reunir 100 mil pessoas, com concentração a partir das 7 horas em frente ao Estádio do Pacaembu e passeata pela Avenida Paulista até a Assembleia Legislativa, na região do Parque do Ibirapuera.
Por Assessorias de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, CNTM e Força Sindical
Edição: Val Gomes