Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Brasil deve gerar 2 milhões de empregos em 2011, segundo Ipea

Boletim prevê inflação abaixo de 6% e crescimento de 4,5% da economia brasileira neste ano

O Brasil deverá encerrar 2011 com 2 milhões de novos empregos formais, segundo projeção do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgada nesta terça-feira (5).

A previsão do Ipea corresponde a dois terços da estimativa do governo para a criação de empregos em 2011. Segundo o ministério do Trabalho, serão geradas 3 milhões de vagas em 2011.

Em 2010, o Brasil criou 2,5 milhões de postos de trabalho, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Foi o melhor resultado anual do governo Lula, que terminou naquele ano.

O estudo Sensor Econômico mostra ainda que a economia brasileira – ou seja, o PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma das riquezas do país) – deverá encerrar o ano 4,5% maior do que terminou 2010.

O levantamento mostra ainda que a inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), deverá fechar em 5,9% em 2011, longe da meta central do governo de 4,5%, mas dentro da oscilação máxima prevista, que vai até 6,5%.

Os juros básicos da economia, medidos pela taxa Selic, deverão atingir a marca de 12,5% neste ano, segundo o Ipea. Atualmente, a taxa de juros está na casa de 11,75% ao ano.

Em relação ao câmbio, o instituto prevê o dólar mais forte que atualmente. A moeda americana deverá fechar 2011 valendo R$ 1,73, bem acima dos R$ 1,60 da última terça-feira (5).

Os investimentos no setor produtivo brasileiro, ou seja, na indústria, deverão ser 13,5% superiores ao total aplicado no ano passado, de acordo com o Ipea.

Comércio Exterior

As vendas de produtos brasileiros a outros países – exportações – vão atingir a marca de US$ 220 bilhões (R$ 353,9 bilhões), segundo a previsão do Ipea.

Por outro lado, as importações – tudo o que o Brasil compra de outras nações – deverão ficar na casa de US$ 203 bilhões (R$ 326,6 bilhões).

Com isso, a balança comercial brasileira – diferença entre as vendas e compras de mercadorias e matérias-primas com outros países pelo Brasil – fechará na casa dos US$ 17 bilhões (R$ 27,3 bilhões).