Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Inflação oficial desacelera para 4,49% no acumulado em 12 meses, diz IBGE

Folha Online

CIRILO JUNIOR

DO RIO

 

A inflação oficial usada pelo governo, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), teve leve alta de 0,04% em agosto, após uma variação positiva de 0,01% em julho. No mesmo mês em 2009, havia sido 0,15%. Trata-se da menor variação para esse índice de preços em um mês de agosto desde 1998, quando apontou uma deflação de 0,51%.

Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,49%, praticamente no centro da meta (4,5%) determinada pelo governo federal, com desaceleração ante o resultado até julho (4,60%), informou nesta quinta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em agosto, os alimentos tiveram deflação de 0,24%, ante variação negativa de 0,76% em julho. A principal influência veio da batata inglesa (-22,40%) e do feijão carioca (-11,23%). Por outro lado, as carnes ficaram 2,11% mais caras em agosto e contribuíram com 0,05 ponto percentual para o índice, a maior influência positiva na taxa.

Os produtos não alimentícios tiveram desaceleração e registraram inflação de 0,12%, ante 0,24% em julho. As principais influências sobre o indicador no mês passado foram os custos com transporte, com queda de 0,09% ante alta de 0,08% anteriormente, e habitação, que teve aumento de 0,23% depois de alta de 0,54% em julho.

Segundo os economistas ouvidos pelo Banco Central para o boletim Focus, divulgado na última segunda-feira (6), a expectativa para a inflação deste ano é de 5,07%.

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculado entre as famílias com renda mensal até seis salários mínimos, teve deflação de 0,07% em agosto, ante -0,07% observados no mês anterior.

Nos 12 meses encerrados em agosto, o indicador acumula elevação de 4,29%, abaixo dos 4,44% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.