Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Marcha do Fórum Social das Américas reúne milhares de manifestantes em Assunção

Milhares de paraguaios, brasileiros, uruguaios, argentinos, bolivianos e chilenos, representando 600 entidades e organizações sociais participaram hoje (dia 11) da Marcha do IV Fórum Social das Américas. Os participantes percorreram 15 quilômetros. A Marcha começou na Praça dos Esportes e terminou com um ato em frente o Senado.

Cada entidade levou para as ruas as suas reivindicações que iam desde a liberdade para presos políticos, passando pela luta das mulheres, da juventude, dos índios, mais saúde até contra o uso de agrotóxicos e contra a plantação de soja no Paraguai.

“A soja mata a soberania do país”. Esta era a frase escrita em um cartaz levado por um manifestante que explicou que a plantação de soja domina 90% da região Norte do país. Os trabalhadores associados do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Secretaria de Ação Social do Paraguai também estava presente na Marcha. Genaro Palácios, presidente da entidade, informou que neste momento está em negociação para fazer um acordo sobre o contrato coletivo de trabalho.

A boliviana Rosa carregava seu bebê de 9 meses chamado Sol. Ela considera importante participar do Fórum para defender os direitos do povo boliviano e da entidade que representa, que é o Conselho Nacional de Guias Espirituais da Bolívia.

No ato, Magi Albuena, Coordenadora de Mulheres do Interior (Conamuri), disse que a reunião de milhares de pessoas é importantíssima para mostrar que um outro mundo é possível para fazer frente ao neoliberalismo. “Estamos avançando na construção de um mundo novo. A presença de grupos combativos no Paraguai é muito importante para construir um novo país e uma América integrada. Basta de opressão e criminalidade”, afirmou.

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