DCI
CAMPINAS – A indústria paulista continua aquecida na geração de novos postos de trabalho, no entanto, com uma ligeira desaceleração. Os números divulgados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) apontam que a variação de julho no nível de emprego ficou em 0,50% gerando 12.500 postos de trabalho.
Em junho a variação também foi positiva só que ligeiramente maior da ordem de 0,62%. No total 15.500 trabalhadores foram contratados em junho. Em maio o número de empregos gerados com carteira assinada ficou em 16.500. No acumulado do ano a taxa é de 7,15% com 167.500 novos postos de trabalho. Nos últimos 12 meses a taxa é de 4,51% com a geração de 108.500 vagas.
O nível de emprego registrado nas 36 regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) no mês de julho apresentou desempenho positivo em 33 delas com destaque para as regionais de Matão (2,95%), Franca (2,53%) e Diadema (2,11%). Três regionais tiveram desempenho negativo com demissões como Jaú (-1,15%), São Carlos (-1,25%) e Botucatu (1,50%).
O nível de emprego na 6ª Diretoria Regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) composto pelo Ciesp de Campinas, Sorocaba e Indaiatuba apresentaram índice positivo na geração de novos postos de trabalho no mês de julho com destaque para Campinas que contratou 2.650 trabalhadores.
O Ciesp Campinas representa 19 municípios da região. A variação ficou positiva em 1,61%. O resultado de julho último foi melhor que igual período de 2009, negativo em -0,33%. No mês de junho a regional também havia registrado bom desempenho com índice positivo de 1,46% e a geração de 2.400 postos de trabalho. No ano, o acumulado é de 6,21%, representando um acréscimo de aproximadamente 9.700 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o aumento é de 6,37%, o que equivale a aproximadamente 9.950 trabalhadores na região.
O índice do nível de emprego industrial do Ciesp Campinas foi influenciado pelas variações positivas de Produtos de Borracha e Plástico (2,24%), Produtos Alimentícios (1,87%), Produtos Químicos (1,35%), Veículos Automotores e Autopeças (1,25%) e Produtos de Metal exceto Máquinas e Equipamentos (0,05%), que são os setores que mais influenciam no cálculo do índice total da região. O resultado só não foi melhor devido aos resultados negativos dos setores de impressão e reprodução de gravações (-0,58%), produtos de minerais não metálicos (-1,44%) e Máquinas, aparelhos e Materiais elétricos (-1,23%).
Sorocaba
O segundo melhor desempenho foi do Ciesp Sorocaba. A regional abrange 47 municípios e a variação ficou positiva em 0,85% gerando um acréscimo de 850 postos de trabalho. Quando comparados os meses de julho dos anos de 2009 e 2010, temos um cenário melhor, pois em julho/2009 o resultado foi negativo em -0,65%.
O resultado de julho foi bem superior ao de junho quando a variação também foi positiva e ficou em 0,27%, o que significou um acréscimo de aproximadamente 250 postos de trabalho No ano, o acumulado é de 3,97%, representando um acréscimo de aproximadamente 3.800 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o acréscimo é de 3,44%, o que equivale a aproximadamente 3.300 trabalhadores na região.
Por Milton Paes
Ciesp Indaiatuba vê acréscimo de 300 postos
DCI
O nível de emprego industrial no Ciesp Indaiatuba, que representa 13 municípios, apresentou resultado positivo no mês de julho com variação de 0,35%, o que significou um acréscimo de aproximadamente 300 postos de trabalho.
Se comparados aos meses de julho de 2009 e 2010, temos cenário melhor, pois em julho de 2009 o resultado foi negativo em -0,28%. O índice de julho foi o mesmo registrado no mês de junho, quando o índice foi 0,36% e com geração de aproximadamente 300 vagas. O acumulado do ano é 7,60%, acréscimo médio de 6.150 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o aumento é de 5,36%, cerca de 4.450 trabalhadores na região.
O índice do Ciesp Indaiatuba foi influenciado por Produtos de Metal exceto Máquinas e Equipamentos (2,50%), Produtos de Borracha e Material de Plástico (1,79%), Veículos e Autopeças (0,75%) e Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (0,10%).