Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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País criou 1,5 milhão de vagas até junho, diz Lupi


Rafael Bitencourt, de Brasília

A recuperação da economia brasileira possibilitou a geração de cerca de 1,5 milhão de empregos formais no primeiro semestre deste ano, segundo estimativa anunciada ontem pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, para os levantamentos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), cujos resultados serão divulgados hoje. Se confirmada a previsão, será um novo recorde do período. Até agora, o melhor número da série foi no primeiro semestre de 2008 – 1,361 milhão de vagas com carteira assinada.

Para Lupi, o primeiro semestre deste ano deve ser melhor do que o segundo no que diz respeito à criação de postos de trabalho. Segundo ele, será uma situação oposta ao que aconteceu em 2009, cujo início do ano foi afetado pela crise financeira mundial. No acumulado do ano até maio, as contratações superaram as demissões em 1,260 milhão de vagas. Para cumprir a estimativa apontada por Lupi para os primeiros seis meses, junho deve manter a média registrada no mês anterior – cerca de 300 mil novos empregos formais.

As contas do ministro estão de acordo com a meta do ministério de fechar o ano com 2,5 milhões de contratações formais líquidas e 15 milhões em todo governo Lula. Para julho, Lupi aguarda um ritmo menor de abertura de vagas em decorrência de fatores sazonais como as férias escolares e no campo. Ontem, o ministro participou da solenidade de lançamento do Sistema Homolognet, ferramenta gratuita que promete controlar todas as fases da rescisão do contrato de trabalho via internet.

As declarações do ministro sobre o nível de emprego no Brasil foram feitas em resposta a questionamentos sobre a divulgação do índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), que registrou estabilidade entre os meses de abril e maio.