Do R7
Metade do salário mínimo (R$ 510) é gasto nos 13 alimentos em SP, segundo o Dieese
A cada ano, o brasileiro tem que trabalhar mais para comprar a cesta básica, composta por 13 itens básicos de alimentação. Em junho, foram necessários quase quatro dias (94 horas e 56 minutos de trabalho) de trabalho contra 90 horas e 14 minutos do mesmo mês do ano passado, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (5) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Apesar do aumento em relação a 2009, o valor é menor que o registrado em maio desse ano, quando foram necessários 97 horas e 39 minutos. Quando se considera o percentual do salário mínimo líquido gasto com a cesta, após a dedução da parcela referente à Previdência Social, também é possível notar um pequeno recuo, em junho (46,90%) em relação ao comprometido em maio (48,24%).
Em junho de 2009, o custo da cesta representava 48,90% do mínimo do trabalhador. A cesta básica mais cara do país é a de São Paulo, no valor de R$ 249,06, metade do salário mínimo. Na capital, são necessários 107 horas e 26 minutos de trabalho. A mais barata é a de Fortaleza, no valor de R$ 181,92, onde 38,77% do salário do brasileiro é comprometido com a alimentação.
