Ministro Lupi, Elza Pereira, Dilma Roussef, Paulinho da Força Sindical e Presidente Lula
O presidente Lula participou do 1° de Maio na praça Campo de Bagatelle e disse que era “uma alegria dupla estar neste 1° de maio da Força Sindical e falar para os trabalhadores”.
Durante o ato político, o evento reunia mais de 1,2 milhão de pessoas.
Ao lado de Paulinho da Força, presidente da central sindical, de Dilma Roussef, ex-ministra da Casa Civil, e Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Lula falou resumidamente da sua trajetória e lembrou do seu tempo de dirigente sindical. “Participei e organizei greves em um tempo em que a inflação era de 80%, e a gente fazia greve sem receber nada (salário)”.
Lula falou sobre o desempenho do País durante a crise financeira global e disse que o Brasil foi o último a entrar e o primeiro a sair da crise. “Eu pedi para os brasileiros consumirem. Hoje, o Brasil é respeitado porque é o maior exemplo de economia no mundo”.
Depois de saudar as mulheres trabalhadoras, Dilma Roussef ressaltou os avanços da economia brasileira nos últimos anos, lembrando o aumento do salário mínimo e do índice de emprego.
“Temos muito o que comemorar, mas também muito a conquistar. O que vem por aí vai ser mais riqueza para as trabalhadoras e os trabalhadores brasileiros”, disse Dilma.
A ex-ministra acredita que o Brasil deve tornar-se a quinta economia do mundo, com educação para todos e proteção às crianças e aos idosos e sem pobreza.
Paulinho da Força ressaltou algumas ações do governo Lula, como a regulamentação das centrais sindicais e a política de aumento do salário mínimo, e enfatizou a “necessidade de reduzirmos a jornada de trabalho para o povo trabalhar”.
Antes de Lula, Dilma e Paulinho, subirem ao palco sindicalistas que reforçaram a campanha pela redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução dos salários, um dos principais temas do evento.
Miguel Torres, presidente do Sindicato, disse que este é um ano de muita luta.
“Conquistamos uma política de aumento do salário mínimo, impedimos que os trabalhadores perdessem direitos, mas temos que reduzir a jornada de trabalho, garantir aumento real aos aposentados, acabar com as demissões imotivadas. Temos que pressionar o Congresso Nacional a votar as 40h”.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que o Brasil está vivendo um momento especial e que é “preciso apostar e avançar mais para a garantia de novas conquistas”.
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Fotos desta página: Paulo Rogério de Souza e Jaélcio Santana
O evento continuou com apresentações musicais e sorteio de prêmios
Por Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes. www.metalurgicos.org.br