Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Empresários são contra a redução da jornada para 40h

Foto de Daniel Cardoso

Representantes dos metalúrgicos do Brasil todo foram a Brasília exigir 40h, já!

Os representantes das seis Centrais Sindicais que foram a Brasília na terça-feira (9) para discutir com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, a data de votação da PEC das 40 horas no plenário da Casa, decidiram marcar um encontro para o dia 1º de março, em São Paulo, para debater os próximos passos na mobilização pela redução da jornada de trabalho.

Antes de se reunir com os representantes da Força Sindical, CUT, CTB, Nova Central, UGT e CGTB, Michel Temer recebeu representantes da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e da CNI (Confederação Nacional da Indústria), que são contra a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e da elevação do valor da hora extra de 50 para 75%.

Com as centrais, Temer chegou a cogitar um acordo que garantisse a redução gradativa da jornada – inicialmente para 42 horas, sem alteração no adicional da hora extra – mas a proposta foi rechaçada pelos líderes sindicais.

Foto de Daniel Cardoso

Paulinho, presidente da Força Sindical, e Clementino Vieira, presidente da CNTM,
coordenaram a mobilização em Brasília

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (Paulinho), afirmou que após o Carnaval haverá “um festival de greves em todo País” pela redução da jornada. Paulinho informou que a sugestão de Temer previa ainda uma compensação fiscal ao empresariado, o que também foi rechaçado, tendo em vista o aumento da produtividade ao longo dos últimos anos e o ganho de capital das empresas.

Para Clementino Vieira, presidente da CNTM, a mobilização da categoria metalúrgica continuará, por intermédio da presença dos diretores da Confederação no Congresso Nacional, assim como na atuação das federações e sindicatos filiados, nos locais de trabalho, reivindicando do setor patronal a redução da jornada.

Por Assessorias de Imprensa da Força Sindical www.fsindical.org.br e da CNTM www.cntm.org.br

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