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Força-PR, governo do estado e outras centrais reivindicam aumento do mínimo em manifestação na Assembleia Legislativa


A Força Sindical do Paraná reivindicou juntamente com o governo do estado e outras centrais o aumento do mínimo regional durante manifestação realizada na Assembleia Legislativa do Paraná, na tarde desta segunda-feira, dia 8. Lideranças políticas e sindicais caminharam do Palácio das Araucárias até a ALEP. Lá, o vice-governador do estado, Orlando Pessuti, entregou o projeto de aumento ao presidente da casa, Nelson Justus.

A proposta elaborada pelas centrais e governo prevê reajustes de 9,5% a 21,5%. Os  percentuais representam pisos salariais entre R$ 663,00 e R$ 765,00. Estes valores são até 50% maiores que o novo salário mínimo regional, de R$ 510,00. O piso regional estadual é apontado como referência para mais de 1,5 milhão de trabalhadores e é aplicado para trabalhadores assalariados cujas categorias não possuem acordo coletivo ou contrato de trabalho.

Estes valores são até 50% maiores que o novo salário mínimo regional, de R$ 510,00. Segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estudos Sócio Econômicos), a aprovação significa um impacto de R$ 150 milhões por mês na economia paranaense. “A renda precisa ser distribuída para todas as camadas sociais. O trabalhador ganhará mais e consecutivamente aumentará o consumo, aquecendo a economia do estado”, disse Pessuti.

O piso regional estadual é apontado como referência para mais de R$1,5 milhão de trabalhadores e é aplicado para trabalhadores assalariados cujas categorias não possuem acordo coletivo ou contrato de trabalho.  

Além do projeto de aumento, foram encaminhadas também mais duas propostas. Uma delas é a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que regulamenta o mínimo. “É a garantia de aumento, independente do governo. Por isso esta PEC precisa ser aprovada. Desta forma vamos focar apenas no índice a ser aplicado no piso estadual”, reforçou o presidente da Força Sindical do Paraná e do SMC, Sérgio Butka. 

A outra proposta é referente ao projeto de lei que vincula os salários de funcionários terceirizados prestadores de serviço ao Estado como serventes, faxineiras e copeiras ao salário mínimo regional do Paraná.

Logo após, Nelson Justus, se comprometeu em dar urgência à discussão do novo mínimo.  “Esta casa deverá vir a plenário o mais rápido possível para votar esta matéria que é a mais importante do 1º semestre”, prometeu Justus.

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