Eduardo Metroviche
Carlos Aparício Clemente no lançamento
A colocação profissional das pessoas com deficiência não é mais um tabu nas metalúrgicas de Osasco e região. Ao todo, 98,9% das vagas geradas pela Lei de Cotas (lei 8.213/91) até dezembro de 2014 estavam preenchidas. É o que mostra a 9ª Pesquisa sobre Trabalhadores com Deficiência no Setor Metalúrgico, divulgada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região e a Gerência Regional do Trabalho, nesta quarta-feira, 11.
A pesquisa tem como base questionários respondidos pelas metalúrgicas situadas nos 12 municípios da base territorial do Sindicato, compreendendo matrizes e filiais. Nas matrizes, a contratação alcança 99,7% e nas filiais – que não são obrigadas a contratar – chega a 93,9%.
Em muitos casos, as empresas extrapolam a cota definida pela lei. É o caso, por exemplo, das empresas do setor de autopeças, cujo índice de contratação é de 111,9%. O setor com menor índice de contratação é de fundição, com 79,1%.
Para o coordenador do estudo e vice-presidente do Sindicato, Carlos Aparício Clemente, fornece elementos para incentivar as políticas públicas e as empresas que ainda não cumprem a lei. “Permite induzir políticas públicas regionais e também conversar com as empresas que, às vezes, dizem que não conseguem contratar, mas agora não tem desculpa, já que a concorrência está contratando”, avaliou.
Clique aqui ou na imagem abaixo para acessar, na íntegra, a pesquisa
Por Cristiane Alves
ASSESSORIA DE IMPRENSA
www.sindmetal.org.br