Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Miguel Torres

O 8º Congresso Nacional da Força Sindical, realizado em Praia Grande/SP, entre 12 e 14 de junho de 2017, foi encerrado com a aprovação unânime das resoluções que vão nortear as ações da central nos próximos quatro anos, com uma nova diretoria e um conselho político a ser criado para atuar em conjunto com a diretoria executiva.

“Temos que ter o compromisso de unir o movimento sindical, em todos os estados, e eleger uma expressiva bancada parlamentar da Força Sindical para o Congresso Nacional. Não podemos ficar à mercê de parlamentares contrários aos interesses da classe trabalhadora”, disse Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes, reeleito vice-presidente da Força Sindical. 

“Depois de três dias de debates, temos mais informação e disposição para as lutas. Reunimos dirigentes de 27 estados de todas as categorias dos setores público, privado e rural e mostramos que a Força Sindical não é forte só no nome, temos base e mobilização para enfrentar as reformas que tiram direitos. Vamos ampliar o diálogo e as lutas para manter e ampliar as conquistas dos trabalhadores”, afirmou o deputado Paulinho, reeleito presidente da Força.

Entre as resoluções aprovadas no Congresso está a que determina cota de 30% para as mulheres nos cargos da diretoria. Para o próximo Congresso da Central, essa cota será de 50%.

Entre as moções aprovadas, uma foi de apoio a Paulinho da Força, em repúdio à perseguição política que ele vem sofrendo.

O Congresso Nacional da Força Sindical reuniu em Praia Grande/SP mais de 3 mil dirigentes, de mais de 1.700 entidades sindicais, de 26 Estados e do Distrito Federal.

“Agradeço todos os companheiros e companheiras da base metalúrgica pela expressiva participação no Congresso da Central, pela dedicação às plenárias e aos grupos de debates e ajuda nas manifestações realizadas nestes três dias. Juntos somos mais fortes nas lutas que devemos e vamos continuar por um Brasil melhor, que garanta um futuro digno para as atuais e futuras gerações!”, diz Miguel Torres.

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