Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Bruno Saia

As 4.270 demissões registradas pela Embraer em fevereiro já afetaram outras empresas ligadas à cadeia de produção aeronáutica. Foram 839 metalúrgicos demitidos desde dezembro do ano passado, resultado dos efeitos da crise econômica.

A informação é do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.

De acordo com o sindicato, depois do registro das demissões na Embraer, no dia 19 de fevereiro, 291 trabalhadores de empresas parceiras ou fornecedoras da fabricante de aviões ficaram desempregados.

“Esse número pode ser ainda maior, afirmou Edmir da Silva, um dos diretores do sindicato. Não estão computados os cortes de trabalhadores com menos de um ano na empresa”, disse o sindicalista.

Anteontem, a Justiça decidiu manter as demissões na Embraer após uma disputa judicial com os trabalhadores que começou em fevereiro. A empresa terá de pagar indenizações de até R$ 7.000 para os trabalhadores demitidos.