Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

O Brasil enfrentou um momento decisivo e, por isso, forças populares, democráticas e progressistas se mobilizaram para defender a soberania nacional e os direitos do povo.

Em nota conjunta, centrais sindicais, movimentos sociais e lideranças convocaram trabalhadores, empresários e organizações. Assim, buscaram unir esforços no fortalecimento do consumo interno e na expansão das exportações.

Além disso, as lideranças afirmaram que o presidente Lula conduziu política soberana, priorizando instituições fortes e medidas que protegeram o país de pressões externas e práticas imperialistas.

Segundo a nota, essas práticas se originaram no governo norte-americano. Entretanto, receberam apoio da família Bolsonaro e da extrema-direita nacional, provocando indignação popular e reforçando a necessidade de mobilização.

As centrais destacaram também que a crise internacional acirrou ataques contra o Brasil. Portanto, reforçaram que independência e soberania devem guiar as ações nacionais no 7 de Setembro.

Dessa forma, as lideranças convocaram o povo para participar dos atos, reafirmando que o Brasil pertence aos brasileiros e exigindo democracia com justiça social. Em São Paulo, o ato será realizado na Praça da República.

Entre as pautas, ressaltaram a defesa intransigente da soberania nacional. Igualmente, exigiram que não haja anistia para golpistas e traidores da pátria.

Assinaram a nota dirigentes da Força Sindical, CUT, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical, Pública, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

Por fim, o chamado representou um marco de unidade entre centrais e movimentos, reafirmando o compromisso com um Brasil democrático, soberano e comprometido com o bem-estar coletivo.

Veja a íntegra do documento:

Unidos pela soberania

São Paulo (SP), 25/07/2025 – ato pela Soberania do Brasil, na Faculdade de Direito da USP. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O Brasil vive um momento decisivo. É hora de as forças populares, democráticas e progressistas se erguerem para defender a soberania nacional e os direitos do nosso povo. Não aceitaremos que interesses externos ditem o destino do país. Governo, empresários comprometidos com a pátria e trabalhadores devem apostar no fortalecimento do consumo interno e na conquista de novos mercados para nossas exportações.

O presidente Lula conduz uma política soberana, voltada para o fortalecimento das instituições e para soluções que protejam o país das ações imperialistas que partem do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, e que, para indignação do povo, contam com a família Bolsonaro e com a extrema-direita nacional.

Não passarão! O povo brasileiro já reconhece as manobras daqueles que traem a nação em troca de benefícios pessoais.

A crise internacional está posta e o Brasil está sendo injustamente atacado. Por isso, a soberania deve ser o lema deste 7 de Setembro, Dia da Independência.

Convocamos todos e todas – trabalhadores, empresários, movimentos sociais, estudantes, lideranças partidárias, parlamentares, lideranças religiosas, artistas, intelectuais, militares, organizações da sociedade civil e o povo brasileiro – a se mobilizar para reafirmar: o Brasil é dos brasileiros!

É hora de lutar:

Pela defesa intransigente da soberania nacional e democracia com justiça social!

Sem anistia para golpistas e traidores da pátria!

São Paulo, 15 de agosto de 2025

Miguel Torres, presidente da Força Sindical

Sérgio Nobre, presidente da CUT

Ricardo Patah, presidente da UGT

Adilson Araújo, presidente da CTB

Moacyr Tesch Auersvald, presidente da Nova Central

Antonio Neto, presidente da CSB

Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical

José Gozze, presidente da Pública

Frente Brasil Popular

Frente Povo Sem Medo