Ocorreu neste sábado, 25 de agosto, no Clube de Campo dos Metalúrgicos de Franca, o 6º Encontro Regional da Campanha Salarial 2018 liderada pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP. O encontro reuniu os presidentes e as diretorias dos Sindicatos de Metalúrgicos de Franca, Ribeirão Preto, Batatais, Jaboticabal, Orlândia, São Joaquim da Barra e Sertãozinho.
A Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP tem 52 sindicatos filiados, representando em torno de 700 mil metalúrgicos com data-base em 1º de novembro.
Presentes ao encontro: Eliseu Silva Costa (presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP), Miguel Torres (presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM e interino da Força Sindical, Chiquinho Mococa (vice-presidente), Edison Venâncio (tesoureiro), Ricardo Rodrigues, o Teco (diretor de patrimônio), Helder Souza (presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Franca), e os demais presidentes e diretores dos sindicatos participantes.
Já ocorreram encontros regionais em São José do Rio Preto, Marília, Mococa, Lorena, Jundiaí e Franca. O último ocorrerá em São Paulo.
Os dirigentes debateram as dificuldades da campanha salarial deste ano em razão da crise econômica do País, dos altos índices de desemprego e da reforma trabalhista em vigor, mas foram unânimes em defender a unidade de ação sindical para garantir os direitos dos trabalhadores metalúrgicos e as conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. Também são fundamentais, para os dirigentes, a intensificação das campanhas de sindicalização e de manutenção das estruturas de lutas dos sindicatos.
Miguel Torres disse que é preciso apoiar as campanhas salariais em andamento dos metalúrgicos de outras centrais sindicais, explicando que os grupos patronais são os mesmos que negociam com os metalúrgicos da Força e da Federação. Sobre as eleições de outubro, a expectativa é por uma participação expressiva dos trabalhadores nas urnas, com consciência de classe, com reflexão sobre quem são os que realmente representam os interesses sociais e trabalhistas e merecem ser eleitos. “Para que possamos reverter o quadro recessivo, resgatar os direitos e frear os retrocessos”, finaliza Miguel Torres.
texto: Val Gomes – redação CNTM
fotos; Alex Líder