Com o intuito de promover a segurança e a saúde do trabalhador, os 600 representantes de 180 empresas metalúrgicas de Piracicaba e região participaram (14/8) do 6º encontro de Cipeiros no clube recreativo da categoria (Avenida Dois Córregos, 3110).
O evento foi realizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), Ministério do Trabalho e Emprego e SIMESPI (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas, Fundições e Similares de Piracicaba e Região).
O tema do encontro deste ano foi “Cipeiro atuando para a valorização de um ambiente de trabalho seguro e saudável” e teve como objetivo a conscientização do segmento das empresas metalúrgicas para prevenir acidentes e doenças relacionados ao trabalho, com a finalidade de transformar o ambiente de trabalho em local saudável e digno para os trabalhadores.
As palestras do Encontro foram ministradas por especialistas, que enfocaram temas referentes à atuação da CIPA no dia a dia, motivação e possibilidades e desafios dos cipeiros.
Participaram do evento o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba José Florêncio da Silva, Bahia; o secretário do Emprego e relações do Trabalho do Estado José Luiz Ribeiro; Sérgio Furtuoso, secretário Municipal de Trabalho e Renda de Piracicaba; Antenor Varolla, gerente regional do Trabalho e Emprego; Euclides Libardi, presidente do SIMESPI; diretoria do Sindicato; vereadores; representantes sindicais de Sertãozinho.
O palestrante Ricardo Nakai, enfatizou a questão da motivação no ambiente de trabalho. “Temos que ter inspiração dia a dia, pois vivemos num ambiente de competição. É preciso saber gerenciar a vida de forma efetiva, e os cipeiros são fundamentais para o bom gerenciamento de sua equipe”, destacou.
Com o tema “Como é a atuação da CIPA no dia a dia”, Alessandro José Nunes da Silva, técnico de segurança do Trabalho (CEREST) e Armarinho Melo, coordenador do Comitê de Segurança do Simespi, destacaram a questão da CIPA ( Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) na prática. “A CIPA é uma das ferramentas que o trabalhador tem para reivindicar os direitos, e deve ser um instrumento legal, moral e ético”, destacou Alessandro.
Já Emilio Gennaro, educador popular, enfocou a questão das possibilidades e desafios dos cipeiros. “Os representantes da CIPA devem entender o que o trabalhador está vivendo, como ele interpreta as dicas de segurança”, comentou.
O secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado José Luiz Ribeiro, em seu discurso, ressaltou que nos últimos anos os cipeiros não estão preocupados somente com a segurança do trabalho, mas com os cidadãos piracicabanos. “Esta é a diferença da CIPA, pensar não só no trabalhador no chão de fábrica, mas também no cidadão, pois é grande o número de acidentes de trajeto nas saídas das indústrias”, destacou.
O Sindicato dos Metalúrgicos luta para que toda empresa tenha uma CIPA atuante. Segundo José Florêncio da Silva, Bahia, presidente em exercício do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, “atuação do cipeiro é fundamental para um ambiente de trabalho mais seguro”, destacou.
Para Wagner da Silveira, Juca,secretario- geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, “esses encontros servem para levarmos essa discussão para dentro das empresas, para que um dia o ambiente de trabalho seja totalmente seguro e saudável”, comentou.
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