Artigo de Cláudio Magrão*
“O movimento sindical continua na luta pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução salarial.
A economia brasileira cresce, as relações do trabalho se transformam, a tecnologia nos impõe um novo e eficaz ritmo de produção, as exigências do mercado globalizados são outras rapidamente e, diante disso, o Brasil precisa modernizar.
A modernização não se restringe apenas aos meios de produção. Os trabalhadores integram esse processo de modernização em busca de mais qualificação profissional e qualidade de vida.
A redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais vai gerar 2,2 milhões de novos postos diretos de trabalho, proporcionar mais tempo livre para o trabalhador se dedicar à sua família e maior tempo para se capacitar e se reciclar para um mercado cada vez mais exigente.
O movimento sindical, que vivencia o dia a dia do mundo do trabalho, tem a consciência sobre a imensa dificuldade que é, para o trabalhador, encontrar tempo para estudar depois de uma extenuante jornada de trabalho.
Com a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o Brasil proporcionará muito mais que novos postos de trabalho, estará também gerando bem-estar à classe trabalhadora, que tem o direito de buscar o aperfeiçoamento individual, o tempo livre para dar atenção aos filhos e auxiliá-los na educação, ao sagrado direito de lazer e, sobretudo, uma vida mais digna, com maior integração social”.
* Cláudio Magrão
Presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado de São Paulo
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