Foto: Werther Santana
O 1º de Maio da Força Sindical, realizado na Praça Campo de Bagatelle (zona norte de São Paulo), reuniu mais de 1,5 milhão de pessoas.
Dia de Luta – Diversos artistas deram o tom festivo ao evento, mas o Dia do Trabalhador foi sobretudo de reflexão sobre os atuais desafios da classe trabalhadora, principalmente com relação à mobilização contra a crise mundial e em defesa dos empregos.
Foto: Dario de Freitas
O ato político foi conduzido pelo presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, com a participação do ministro Carlos Lupi, do Trabalho, entre outras lideranças políticas da sociedade civil organizada.
Paulinho, Ciro Gomes, Aldo Rebelo e Juruna
Paulinho defendeu uma maior queda das taxas de juros para acelerar a economia do Brasil, pediu mais empenho do governo no enfrentamento da crise e destacou os recentes avanços conquistados pelo movimento sindical brasileiro como, por exemplo, a política permanente de valorização do salário mínimo.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, os trabalhadores celebraram o 1º de Maio com a consciência de que é preciso continuar atentos ao momento global da economia e mobilizados para lutar pela ampliação dos direitos trabalhistas.
Miguel Torres, presidente do
Sindicato dos Metalúgicos de São Paulo
Clementino Vieira, presidente da CNTM, apontou outras lutas cruciais deste momento como a redução da jornada para 40 horas, sem redução salarial, para gerar novos empregos, a ratificação da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que impede as empresas de demitirem sem justa causa, e a campanha internacional pelo trabalho decente, que é uma campanha pelo trabalho produtivo, adequadamente remunerado, exercido em condições de igualdade e segurança, e também uma campanha contra o trabalho infantil.