Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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1º de maio: até a festa foi afetada

LUCIELE VELLUTO, luciele.velluto@grupoestado,com.br

 

As festas de 1º de maio, Dia do Trabalho, já estão com os temas definidos para este ano. No entanto, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, afirma que as comemorações também foram afetadas pela crise. “O custo é o mesmo dos outros anos, mas está difícil encontrar patrocinadores para uma festa desse tamanho. Muitas empresas cortaram verba para evento porque não estão muito bem financeiramente”, comenta.

 

Só na capital a festa da Força está orçada em R$ 3 milhões. A entidade pretende discutir a manutenção dos postos de trabalho durante o evento, na zona norte da capital, com o tema Emprego, Emprego e Emprego. Serão 20 carros sorteados.

 

A CUT vai descentralizar as comemorações em pelo menos cinco palcos na região metropolitana de São Paulo – dois na capital e três divididos pelas cidades de Guarulhos, Osasco e São Bernardo do Campo. O tema será Desenvolvimento com Trabalho, Renda e Direitos, o que pode até custar mais para a central por causa do maior número de estruturas para a festa. No ano passado, as comemorações custaram por volta de R$ 2,5 milhões.

 

Segundo Artur Henrique, presidente da CUT, a ideia este ano é debater a manutenção dos direitos e propor os avanços nas pautas de reivindicações. Esta é a segunda vez que a central divide a festa, após a prefeitura de São Paulo ter determinado a saída da festa da entidade da Avenida Paulista.

 

Em 2008, o tema de todas as centrais era a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40, assunto que foi colocado para segundo plano após a onda de demissões que ocorreu em todo o País com o agravamento da crise econômica internacional.