AOS FILIADOS À FORÇA SINDICAL
ÀS DIREÇÕES ESTADUAIS DA FORÇA SINDICAL
“Companheiros e companheiras,
No próximo dia 14 de agosto, sexta-feira, os trabalhadores estarão novamente nas ruas para lutar contra as demissões, pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução dos salários e em defesa dos direitos sociais.
Convocadas unitariamente pelas centrais sindicais Força Sindical, CUT, NCST, UGT, CTB e CGTB e diversas organizações dos movimentos sociais, as manifestações deverão, em cada localidade, adaptarem-se à real capacidade de mobilização.
Assim, pedimos o empenho das direções estaduais e dos filiados para, nas capitais e nos demais municípios onde estejamos presentes, organizarmos panfletagens, comícios, atos públicos, passeatas etc e marcar a posição dos trabalhadores contra a crise.
O Ato Nacional do dia 14 de agosto será realizado em São Paulo, com uma passeata na Avenida Paulista, com concentração na Praça Osvaldo Cruz, a partir das 10 horas, e ato público às 13 horas no MASP.
Desde já, fica a convocação aos companheiros de São Paulo para que reforcem esta importante mobilização.
Contando com a iniciativa de todos, despedimo-nos reiterando nossas saudações sindicais.
Atenciosamente”,
João Carlos Gonçalves (Juruna)
Secretário-geral da Força Sindical
JORNADA NACIONAL UNIFICADA DE LUTAS
NÃO ÀS DEMISSÕES. PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO SEM REDUÇÃO DE SALÁRIOS. EM DEFESA DOS DIREITOS SOCIAIS.
O Brasil vai às ruas no dia 14 de agosto. Os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade unidos contra a crise e as demissões, por emprego e melhores salários, pela manutenção dos direitos e pela sua ampliação, pela redução das taxas de juros, na luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pela reforma agrária e urbana e em defesa dos investimentos em políticas sociais.
A crise da especulação e dos monopólios estourou no centro do sistema capitalista mundial, os Estados Unidos da América, e atinge todas as economias.
Lá fora – e também no Brasil -, trilhões de dólares estão sendo torrados para cobrir o rombo nas multinacionais, em um poço sem fim. Mesmo assim, o desemprego se alastra, podendo atingir mais de 50 milhões de trabalhadores.
No Brasil, a ação nefasta e oportunista das multinacionais do setor automotivo e de empresas como a Vale do Rio Doce, CSN e Embraer, levou à demissão centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.
O Governo Federal, que injetou bilhões de reais na economia para salvar os bancos, as montadoras e as empresas de eletrodomésticos (linha branca), tem a obrigação de exigir a garantia de emprego para a Classe Trabalhadora como contrapartida à ajuda concedida.
O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultado de um sistema que entra em crise periodicamente e transforma o planeta em uma imensa ciranda financeira, com regras ditadas pelo mercado. Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a Classe Trabalhadora pague pela crise.
A precarização, o arrocho salarial, o arrocho salarial e o desemprego prejudicam os mais pobres. Nas favelas e periferias. É preciso cortar drasticamente os juros, reduzir a jornada de trabalho sem reduzir salários, acelerar a reforma agrária e urbana, ampliar as políticas em habitação, saneamento, educação e saúde, e medidas concretas dos governos para impedir as demissões, garantir o emprego e a renda dos trabalhadores.
Com este espírito de unidade e luta, vamos realizar, em todo o país, grandes mobilizações.
NÃO ÀS DEMISSÕES
PELA RATIFICAÇÃO DAS CONVENÇÕES 151 E 158 DA OIT
REDUÇÃO DOS JUROS
FIM DO SUPERÁVIT PRIMÁRIO
REDUÇÃO DA JORNADA SEM REDUÇÃO DE SALÁRIOS E DIREITOS
REFORMA AGRÁRIA E URBANA, JÁ!
FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO
EM DEFESA DA PETROBRÁS E DAS RIQUEZAS DO PRÉ-SAL
POR SAÚDE, EDUCAÇÃO E MORADIA
POR UMA LEGISLAÇÃO QUE PROÍBA AS DEMISSÕES EM MASSA
PELA CONTINUIDADE DA VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO-MÍNIMO
PELA SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL AOS POVOS
ORGANIZADORES:
FORÇA SINDICAL, CGTB, CTB, CUT, NCST, UGT, INTERSINDICAL, ASSEMBLEIA POPULAR, CEBRAPAZ, CMB, CMP, CMS, CONAM, FDIM, MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES, MST, MTL, MTST, MTD, OCLAE, UBES, UBM, UNE, UNEGRO/CONEN, VIA CAMPESINA, CNTE, CIRCULO PALMARINO.