A mobilização por aumento real e ampliação de direitos chegou às fábricas da zona Norte de Osasco e de Alphaville, nesta quinta-feira, 10. Cerca de 3.600 metalúrgicos de empresas como CTrens, Belgo, Osran, Aisin, Dorma, Centigon, entre outras, participaram das assembleias. À tarde, também há mobilização na Meritor.
Enquanto os trabalhadores estão nas assembleias, a produção fica parada. Nas assembleias, os diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e região já informaram que, se acaso não houver proposta satisfatória até 27 de outubro, a categoria vai partir para greve por tempo indeterminado. Isso porque a data-base dos metalúrgicos é em 1º de novembro e ainda não há propostas.
Nas fábricas, a expectativa é de reajuste maior, com ampliação de direitos, incluindo valorização do piso salarial, fim das terceirizações, redução da jornada para 40 horas semanais, entre outros itens da pauta.
Por tudo isso, é que o Sindicato há uma semana mobiliza a categoria na região. Ao todo, cerca de 13 mil metalúrgicos já participaram das assembleias, já realizadas em empresas da zona Sul de Osasco, Embu das Artes, Taboão da Serra, Itapecerica da Serra. Nas próximas semanas, também haverá luta nas demais fábricas da base territorial do Sindicato. A entidade representa metalúrgicos de 12 municípios da região de Osasco.
Unidade – A pressão também acontece em fábricas de São Paulo, Guarulhos e do interior paulista. Isso porque os metalúrgicos do Estado de São Paulo negociam de forma unificada e organizada pela Federação dos Metalúrgicos, filiada à Força Sindical. Ao todo, são cerca de 800 mil trabalhadores em Campanha Salarial, ligados a 53 sindicatos.
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Por Cristiane Alves
ASSESSORIA DE IMPRENSA