“Neste período conturbado política, econômica e socialmente pelo qual o País atravessa, mais importância ganha o voto reflexivo e consciente como instrumento de transformação social e econômica, e de fortalecimento da democracia.Entendemos que o quadro que ora vivenciamos, de descrédito em muitos dos que aí estão e da descrença em novos nomes, não deve – e não pode – servir de pretexto para que um esvaziamento de eleitores aconteça durante a realização das eleições, sob a enorme ameaça de alimentarmos a continuidade de um quadro que mostra-se, a cada dia, mais do mesmo.
Reforçamos a ideia de que o voto, num Estado democrático, não é uma obrigação, sendo, isto sim, um direito de cada cidadão e cidadã do País.
Demonstrar toda a sua insatisfação, o seu descontentamento, votando nulo, em branco, ou simplesmente não comparecendo à urna para fazer valer o seu direito, é marcar um gol contra, é abdicar de seu direito democrático de fazer sua própria e consciente escolha de quem você quer que nos represente no Congresso Nacional, nas assembleias legislativas de cada Estado, nos governos estaduais e no Palácio do Planalto, em Brasília.
Esta é a hora de os trabalhadores e as trabalhadoras ocuparem o seu legítimo lugar no debate e influir, de forma definitiva, no curso político, eleitoral e social do Brasil para os próximos anos.
O voto, o nosso direito de escolher, nós próprios, os nossos representantes, como já dissemos com outras palavras, é um dos maiores – se não for o maior –, exercícios de cidadania aos quais temos acesso irrestrito.
É a nossa forma de fazer prevalecer a vontade da enorme maioria de brasileiros com poder de voto por intermédio de uma escolha consciente e democrática entre os(as) candidatos(as) e as plataformas de trabalho apresentadas.
Reflita a fundo sobre a importância e a legitimidade de seu voto. Não se deixe iludir por palavras bem expressas ou frases ensaiadas sem fundamentação ou veracidade. Procure conhecer cada candidato para fundamentar sua escolha. Pergunte aos seus pares sua opinião, o porquê dessa escolha, e vá formando sua própria opinião.
Leia e informe-se sobre os candidatos, procure saber o que cada um fez pelo Brasil ou pelos brasileiros e, acima de tudo, ofereça o seu voto àqueles candidatos que, reconhecidamente, representem o conjunto dos trabalhadores e trabalham em prol de um País mais justo socialmente e igualitário.
Nestas eleições 2018, escolha candidatos afinados com as lutas dos trabalhadores e que, sabidamente, defendem, nas diferentes esferas do governo, os seus legítimos direitos e anseios”.
Miguel Torres
presidente interino da Força Sindical, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos)