Na segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019, em reunião da diretoria plena do SMC (Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba/PR), no Auditório Diamiro Cordeiro da Fonseca, o sociólogo João Guilherme Vargas Netto explanou sobre a reorganização do movimento sindical na atual conjuntura política e econômica do país.

“O movimento sindical sofreu uma recessão violenta que eliminou 6 milhões de empregos. Ele sofreu as consequências da lei trabalhista acelerada que por exemplo praticamente cortou os recursos sindicais. E ele sofre com as iniciativas já tomadas pelo governo Bolsonaro e algumas que são projetadas”, analisou João Guilherme, que também é consultor de entidades sindicais de trabalhadores.

O sociólogo recomendou um plano de ação: “para enfrentar esta situação eu tenho recomendado aos sindicatos três verbos, existir, ou seja garantir a existência da entidade, apesar das dificuldades, resistir, às medidas negativas com propostas alternativas e unir, ou seja, garantir a unidade de ação da entidade”.

Durante a reunião, a diretoria plena também debateu assuntos em destaque no âmbito sindical, a exemplo do encontro do movimento Brasil Metalúrgico na última sexta feira (01), que teve na pauta, as propostas indecentes da GM, Reforma da Previdência e os crimes em Brumadinho.