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As centrais sindicais Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Nova Central fizeram na quarta, 11 de janeiro, um protesto em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista, em São Paulo, para exigir do Copom (Comitê de Política Monetária) um corte drástico na taxa básica de juros da economia, a Selic.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes e da CNTM, Miguel Torres, vice-presidente da Força Sindical, participou da manifestação: “queremos um corte significativo na Selic, para realmente haver um estímulo aos investimentos e destravar a economia. Somente uma redução drástica da Selic em conjunto com outras medidas efetivamente desenvolvimentistas é que vão ajudar o Brasil a sair da recessão”.
“Realizamos a manifestação para dizer que os trabalhadores são prejudicados pelos juros altos e será preciso mudar a política econômica para gerar empregos”, disse Tadeu Morais, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
Carlos Ortiz, do Sindicato Nacional dos Aposentados, explicou que aos aposentados interessa a redução dos juros, para as empresas investirem e gerarem empregos: “são as contribuições dos trabalhadores na ativa que pagam os benefícios dos aposentados”.
A diretora metalúrgica Maria Euzilene Nogueira, a Leninha, defendeu a unidade das centrais sindicais para lutar pela queda dos juros: “é uma ação importante para a retomada do desenvolvimento”.
O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, Josinaldo José de Barros, o Cabeça, destaca: “nós participamos de todos os protestos pela redução realizados no ano passado. Não é justo que o trabalhador e os aposentados paguem por uma política neoliberal e atrasada”.
Também participaram do ato representantes da Federação dos Químicos do Estado de São Paulo, dos Sindicatos dos Comerciários de SP e o do ABC, Aeroviários, Construção Civil de SP e da Baixada Santista, Sindicato Nacional dos Aposentados, além de dirigentes da União Municipal dos Estudantes Secundaristas.
Por Assessorias de Imprensa da CNTM, Metalúrgicos de São Paulo e Agência Sindical
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