Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Trabalhadoras da Força fazem encerramento do Março Mulher

JAÉLCIO SANTANA

O encerramento do Março Mulher da Força Sindical foi realizado nesta segunda-feira, 31 de março, na sede do Sindicato dos Eletricitários SP. O evento realizado pelas Secretaria Nacional da Mulher e Secretaria da Mulher do Estado de São Paulo teve na pauta de discussões “Igualdade de Oportunidades”, “O Empoderamento da Mulher na Política” e “Ditadura no Brasil”.

O ato contou com a presença de centenas de sindicalistas e dirigentes sindicais. Destaque para a presença marcante das secretárias da Mulher da Central em 24 dos 27 estados do Brasil, incluindo o Distrito Federal.

Helena Ribeiro secretária da Mulher da Força Sindical SP, comemorou a presença maciça das companheiras e alertou que embora estejam inseridas nos vários setores da sociedade os direitos conquistados até hoje estão muito abaixo do que querem as mulheres. “Durante todo o mês de março nós debatemos questões para fortalecer ainda mais a nossa participação nas decisões importantes do País”.

Maria Auxiliadora, secretária Nacional da Central lembra que o Março Mulher termina, mas as mulheres devem permanecer atentas e unidas para aprovar medidas que aumentem ainda mais os seus direitos. “O PL da Igualdade é o projeto mais importante em pauta atualmente e devemos pressionar os parlamentares para queseja aprovado”.

O encerramento coroa o trabalho realizado durante todo o mês, e que teve como principal objetivo ampliar a luta das mulheres por mais direitos e igualdade. “Temos de aumentar a participação das mulheres na direção dos Sindicatos, Federações e Confederações ligados à Central”, ressaltou Miguel Torres, presidente da Força Sindical e da CNTM.

Durante o ato foi aprovada uma nota assinada pela Central em repúdio ao resultado pesquisa realizada pelo IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), onde 65% dos brasileiros acham que mulher de roupa curta merece ser atacada. “Nossa central está estarrecida e repudia veementemente a pesquisa, que foi grosseira e tendenciosa”.

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