Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Metalúrgicos de Osasco/SP

Sindicato faz ato em concessionária da Renault em solidariedade aos metalúrgicos de Curitiba

“Neste momento, não vamos aceitar demissões de empresas que têm condições de manter os empregos, que recebem incentivos fiscais do Brasil e mandam seu lucro para fora do país”, o alerta foi dado pelo secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Gilberto Almazan, durante ato nesta terça-feira, 28, em frente a concessionária da Renault que reforçou o apoio da entidade na luta contra as 747 demissões feitas pela montadora na unidade de São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba).

O ato mostrou a solidariedade dos metalúrgicos da região de Osasco em um momento difícil para os companheiros de Curitiba, que estão sendo punidos e responsabilizados pela crise econômica e sanitária em decisões arbitrárias da empresa, como demissões.

“Renault é uma empresa multinacional que recebeu benefícios do governo estadual do Paraná, recebeu incentivos, mas, num primeiro momento de crise, que não é só economia, mas sanitária também, a empresa demite mais de 700 trabalhadores. Nesta demissão, coloca pais de famílias numa situação em que não vão conseguir um novo emprego por conta da crise. Uma crise política, econômica e sanitária. ”

O lema dos companheiros de Curitiba “Mexeu com um, mexeu com todos” foi reforçado no ato por Almazan; “é importante deixar claro que nós vamos continuar fazendo protesto em todo o Brasil e até fora para que a empresa reveja a posição dela e recontrate esses trabalhadores demitidos”, destacou.

José Elias de Gois, presidente do Cissor (Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região), fez questão de participar do atoe prestar solidariedade a luta dos companheiros da Renault, que estão em greve por tempo determinado desde o dia 22 de julho.

“O ato é contra as demissões abusivas e a ganancia da montadora Renault, que há muitos anos se beneficia de incentivos, adquire lucro e, na hora, que chega o momento de retribuir isto ao país, aos trabalhadores, simplesmente demite sem nenhum critério e desrespeitando as convenções, sem abrir diálogo com o sindicato. É justamente por isso que estamos aqui e estaremos quantas vezes for necessário”, enfatizou Gois, que destacou: “Neste país tem lei, tem sindicato e tem organização