Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Metalúrgicos de São Paulo/SP

Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo acampa na Fameq contra a retirada de máquinas

Os diretores e assessores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo estão na fabricante de máquinas Fameq em vigília para impedir a retirada de equipamentos da fábrica, que fica na rua Jorge Nunes Kehdi, 182, Vila Anastácio, zona oeste da capital.

A ação é coordenada pelo diretor sindical Luiz Valentim e conta com o apoio de outros diretores e assessores do Sindicato.

Segundo Valentim, nem o Sindicato nem os funcionários foram informados das intenções da empresa, que tem cerca de 20o funcionários, que trabalharam normalmente até ontem. O diretor explica que a Fameq foi vendida para a Keiper e, na última terça-feira, uma máquina rebolo havia sido retirada sem nenhum comunicado ao Sindicato. “Ficamos desconfiados de que ela pudesse continuar fazendo isso e neste sábado, 23 de julho, pela manhã, passei em frente e vi muitos caminhões no local sendo carregados. Imediatamente, acionei a diretoria e bloqueamos a entrada da fábrica”, disse Valentim.

Os diretores do Sindicato fizeram com que os equipamentos que já estavam nos veículos fossem colocados de volta na fábrica e interceptaram um caminhão que já havia saído da fábrica carregado e fizeram com que retornasse pra empresa.

A empresa não vai mais funcionar e a preocupação é como vai ficar a situação dos trabalhadores. “Como confiar numa empresa que age dessa forma, às escondidas?”, questiona Valentim.

AÇÃO NA SEGUNDA-FEIRA, 25 DE JULHO, A PARTIR DAS 5 HORAS – O Sindicato vai fazer na próxima segunda-feira (25), uma grande ação em defesa dos trabalhadores da Fameq,  a partir das 5h, com as presenças do presidente do Sindicato e da CNTM, Miguel Torres, que também é vice-presidente da Força Sindical, e de todos os diretores e assessores do Sindicato.

“É um abuso o que a empresa tentou fazer às escondidas. Por isto, estaremos de prontidão permanente na porta da fábrica para pressionar e impedir a saída do maquinário, em busca de um desfecho favorável aos trabalhadores”, diz Miguel Torres